Segui muito este género musical - que combinou muito com a minha juventude açoriana e as suas paisagens que rimavam muito com alguns álbuns (como o primeiro dos Ride). Sobre a discussão, que tem algo de hilariante, ponhamos as coisas desta forma elementar: o shoegaze olha para o chão. O fascismo levanta o braço e olha para cima.
Não sei se vais ler isto dum texto já antigo, mas até que ponto não há um paradigma semelhante no slowcore americano? Sónicamente muito diferentes do shoegaze, os Red House Painters, os Codeine ou os Spain, tinham também esse lado ensimesmado, essa recusa do mundo. Por sons diferentes chegaram ao mesmo sitio. Concordas com este paralelo?
Sim, sim, parece-me óbvio. Mesmo em termos de som não estavam assim tão distantes. Tens o caso dos Mojave 3, que estavam próximos do slowcore, e tinham a Rachel Goswell e o Neil Halstead dos Slowdive.
Segui muito este género musical - que combinou muito com a minha juventude açoriana e as suas paisagens que rimavam muito com alguns álbuns (como o primeiro dos Ride). Sobre a discussão, que tem algo de hilariante, ponhamos as coisas desta forma elementar: o shoegaze olha para o chão. O fascismo levanta o braço e olha para cima.
É dos meus géneros preferidos. E, sim, essa discussão não faz sentido nenhum.
Não sei se vais ler isto dum texto já antigo, mas até que ponto não há um paradigma semelhante no slowcore americano? Sónicamente muito diferentes do shoegaze, os Red House Painters, os Codeine ou os Spain, tinham também esse lado ensimesmado, essa recusa do mundo. Por sons diferentes chegaram ao mesmo sitio. Concordas com este paralelo?
Sim, sim, parece-me óbvio. Mesmo em termos de som não estavam assim tão distantes. Tens o caso dos Mojave 3, que estavam próximos do slowcore, e tinham a Rachel Goswell e o Neil Halstead dos Slowdive.