Seu texto me fez pensar no Pedro Nava, renomado memorialista brasileiro.
Aqui na Bahia também se usa "para a semana", "para o mês", "para o ano"... Me parece que, no resto do Brasil, a expressão já caiu em desuso.
E eu não sou da época do Roque Santeiro, mas estou assistindo esporadicamente com minha esposa no streaming. Realmente é uma novela que faz jus à fama - até hoje é considerada uma das maiores da teledramaturgia brasileira. E o elenco todo de primeira. Embora o grande papel do Lima Duarte, para mim, seja o Zeca Diabo, no Bem-Amado, outra novela do mesmo autor, Dias Gomes, que também só pude conferir graças ao streaming.
A propósito da ideia de natal, é curioso que aqui no Brasil a imagem de um natal com neve e suéteres e toucas também seja muito presente por influência do cinema americano, embora fosse mais apropriado que o Papai Noel nos visitasse trajando sunga e sandálias.
Não conheço Pedro Nava, mas vou pesquisar. (Fui ouvir Noel Rosa por causa de um comentário seu e gostei bastante.)
Em Portugal, diria que é natural despedimo-nos com um "até para a semana" ou "até para o ano" (menos habitual). "Até para o mês" não dizemos, dizemos "até para o mês que vem".
Os meus pais falavam muito do Lima Duarte como Zeca Diabo. Às vezes, quando não se lembravam do nome era o que lhe chamavam.
Nós no Natal também não temos neve, pelo menos em Lisboa, embora faça frio. Só para o Norte de Portugal é que às vezes neva. A imagem do Pai Natal e da neve também vem muito do cinema americano.
Suburbano! Mais um grande texto, João. Adoro os truques que a memória nos aplica, como esse de ir à Lisboa às quintas-feiras... Mas vim aqui a comentar não apenas pelos merecidos elogios, mas também para compartilhar a experiência de publicação em série. Recentemente experimentei lá na minha carta, o DESNORTEANDO. Ia dividir a história em duas partes, acabou ficando com quatro - o último vai ao ar na próxima sexta-feira. O que observei foi que o primeiro fez um estrondoso sucesso, líder de comentários na história da newsletter, mas os subsequentes foram perdendo força. O segundo capítulo atingiu apenas 2/3 dos acessos do primeiro e o terceiro, a esta altura em que escrevo, está ligeiramente abaixo da marca do segundo. Ainda tem dois dias inteiros pela frente, antes que os assinantes recebam o próximo capítulo, mas é isso... Vamos ver como fica o encerramento que, sem falsa modéstia, acho que fechou muito bem a aventura toda.
Percebo. Presumo que isso aconteça sempre que se publica uma série (seja de textos, seja de vídeos). Vou ver como é com o meu, mas deve acontecer a mesma coisa.
Seu texto me fez pensar no Pedro Nava, renomado memorialista brasileiro.
Aqui na Bahia também se usa "para a semana", "para o mês", "para o ano"... Me parece que, no resto do Brasil, a expressão já caiu em desuso.
E eu não sou da época do Roque Santeiro, mas estou assistindo esporadicamente com minha esposa no streaming. Realmente é uma novela que faz jus à fama - até hoje é considerada uma das maiores da teledramaturgia brasileira. E o elenco todo de primeira. Embora o grande papel do Lima Duarte, para mim, seja o Zeca Diabo, no Bem-Amado, outra novela do mesmo autor, Dias Gomes, que também só pude conferir graças ao streaming.
A propósito da ideia de natal, é curioso que aqui no Brasil a imagem de um natal com neve e suéteres e toucas também seja muito presente por influência do cinema americano, embora fosse mais apropriado que o Papai Noel nos visitasse trajando sunga e sandálias.
Não conheço Pedro Nava, mas vou pesquisar. (Fui ouvir Noel Rosa por causa de um comentário seu e gostei bastante.)
Em Portugal, diria que é natural despedimo-nos com um "até para a semana" ou "até para o ano" (menos habitual). "Até para o mês" não dizemos, dizemos "até para o mês que vem".
Os meus pais falavam muito do Lima Duarte como Zeca Diabo. Às vezes, quando não se lembravam do nome era o que lhe chamavam.
Nós no Natal também não temos neve, pelo menos em Lisboa, embora faça frio. Só para o Norte de Portugal é que às vezes neva. A imagem do Pai Natal e da neve também vem muito do cinema americano.
Suburbano! Mais um grande texto, João. Adoro os truques que a memória nos aplica, como esse de ir à Lisboa às quintas-feiras... Mas vim aqui a comentar não apenas pelos merecidos elogios, mas também para compartilhar a experiência de publicação em série. Recentemente experimentei lá na minha carta, o DESNORTEANDO. Ia dividir a história em duas partes, acabou ficando com quatro - o último vai ao ar na próxima sexta-feira. O que observei foi que o primeiro fez um estrondoso sucesso, líder de comentários na história da newsletter, mas os subsequentes foram perdendo força. O segundo capítulo atingiu apenas 2/3 dos acessos do primeiro e o terceiro, a esta altura em que escrevo, está ligeiramente abaixo da marca do segundo. Ainda tem dois dias inteiros pela frente, antes que os assinantes recebam o próximo capítulo, mas é isso... Vamos ver como fica o encerramento que, sem falsa modéstia, acho que fechou muito bem a aventura toda.
Percebo. Presumo que isso aconteça sempre que se publica uma série (seja de textos, seja de vídeos). Vou ver como é com o meu, mas deve acontecer a mesma coisa.